quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

castelos e princesas


As estrelas podem ser cor-de-rosa, se os seus raios de luz chegarem a todo o lado.

Os castelos podem estar onde nós quizermos, no alto do monte ou debaixo da nossa cabeça.

Ha tantas coisas que podem ser aqui ou ali, assim ou assado...se assim se quizer.

Porque eu quero, este Natal vai ser muito feliz, para mim e para todos que quizerem ser felizes.

2011 vai ser ainda mais feliz, porque eu também quero e posso querer!

Em todos os dias da minha vida, quero ser a princesa do meu castelo e quero celebrar a alegria da vida com a minha princesa e os meus príncipes!

Sejam felizes sempre!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Presépio de bolacha

Para a escola do Gonçalo, um presépio de bolacha:




A proposta era a de fazer um presépio à mão, original e com a participação de todos.

Depois de folhear muitas revistas de trabalhos com papel, tintas e madeira, o Gonçalo fixou os olhos na revista de culinária, com a receita das bolachas de gengibre. Daí para o presépio, foi uma questão de forma.




Ainda sobrou massa para fazer dois bonecos de gengibre, que não duraram o suficiente para ficarem registados.




Amassamos, cortamos e cozemos num dia, montamos no outro. Está agora em exposição na escola, juntamente com outros presépios levamos por todos os meninos.
Ele e os amigos estão agora à espera que passe o Dia de Reis para lhe deitarem a unha a este e o levarem à boca. 

 

Que lhes saiba muito bem, que para o ano fazemos outro!

 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

presentear

Presentear é um gosto, é um privilégio, é o prazer de fazer alguém feliz.

Adoro oferecer presentes, na data, fora da data, a propósito, sem propósito, ou apenas porque sim.

Os primeiros presentes que ofereci eram feitos de cartão, coloridos, recortados e com dedicatórias afectuosas para os mais chegados.

Com 12 anos, juntei 1.200$00 e comprei um presente de Natal para oferecer a cada um na noite da festa, 12 ao todo. Porque não podia pagar mais do que 100$00 para cada um, expliquei-me em cada loja, que era para a avó, e para a mãe, e para o tio... e não podia custar mais do que 100$00. E assim ofereci uma jarra para a minha avó adornar o santuário que tinha no quarto, e uma mini bola de queijo flamengo para a minha tia que me contou ter crescido com o desconsolo da falta de queijo na mesa. Encontrei ainda uma roleta de jogo por menos de 100$00, que chegou para comprar uma caneta bic para ajudar o meu avô fazer o totobola, pensei eu. Este deve ter sido o maior erro de casting nos meus presentes, porque ele, para além de não jogar, não gostava de jogo e gostava ainda menos que eu tivesse gasto meu dinheiro numa coisa daquelas.

Desde então, não deixei de oferecer presentes aos meus amigos e à minha família, com mais ou menos dinheiro, mais ou menos sucesso.

Sobretudo em datas especiais e a amigos especiais, esforço-me para que o presente saia dos fios de renda ou de lã ou da costura dos tecidos. É um pedaço de mim que fica com cada um deles, é um pedaço de tempo que já não é só meu, é meu e deles. Para mim tem mais valor, espero que para eles também.

Mas em época de Natal, se penso em cada um deles com muita antecedência e programo o que quero fazer para cada pessoa, acabo sempre por deixar tudo para os últimos dias, numa corrida contra o tempo, numa ansiedade desconfortável que quase tira o prazer de oferecer tempo.

Conto com a ajuda dos meninos, nas decisões a tomar, na escolha das cores e das formas, mas o tempo é curto e foge-me das mãos. 

Apesar disso, este ano propus aos mais velhos oferecer um presente aos seus amigos mais próximos, miúdos e graúdos, incutindo-lhes o prazer de dar, sobretudo àqueles que durante todo o ano lhes dão a sua amizade, a sua atenção, a sua dedicação. Eles gostaram da ideia e decidimos criar objectos para as meninas e oferecer livros aos meninos.

E assim saíram marcadores de livros, cadernos, estojos de lápis (ainda a caminho).




Se calhar para este Natal ainda falta muito tempo...